"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai..." (Mt.7.21). O culto ao Senhor só é verdadeiro e satisfatório se for um modo de vida. Se nos dirigimos a ele como Rei, precisamos estar dispostos a obedecê-lo. Aqueles soldados o chamavam de "Rei", mas, na realidade, o rei deles era César. Quantos proclamam que Jesus é o seu Senhor, mas vivem servindo ao Diabo! Suas palavras são maravilhosas, mas suas vidas são motivo de sofrimento para o Senhor e vergonha para o evangelho.
Aquele episódio no Pretório de Pilatos nos leva a uma reflexão muito profunda quando o analisamos sob o enfoque da oportunidade perdida. Jesus estava entre aqueles homens. Eles o conheceram pessoalmente. Estiveram no cenário do maior ato divino em favor da humanidade. No entanto, perderam aquela oportunidade de se tornarem cristãos e filhos de Deus. Quantos desejam ver Jesus, mas não podem! Aqueles soldados tiveram uma chance extraordinária e perderam-na de modo absurdo.
Agora, cabe a nós a análise da oportunidade que o Senhor nos dá hoje. Conhecemos a sua palavra, o seu amor e a sua bondade para conosco. Ele está entre nós, na pessoa do seu Espírito Santo. Não podemos perder a chance de sermos cristãos autênticos.
Depois que Jesus expirou, "o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus". (Mt.27.54). Não podemos avaliar a amargura que dominou o coração e a alma daqueles soldados, quando constataram o grande mal que haviam feito.
Após a ressurreição dos mortos, aqueles mesmos homens verão o Senhor novamente. "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele..." (Ap.1.7). Naquele momento, será tarde demais para o arrependimento e a conversão, mas hoje ainda existe oportunidade para nós.
O Senhor deseja que todos se salvem. Ele quer que reconheçamos os nossos pecados e nossa vida errada diante da sua presença. Ainda há tempo. Jesus continua sendo Rei e espera que todos os homens se submetam espontaneamente ao seu domínio, antes que ele venha como juiz e se assente no grande trono para o julgamento final.
( por: Anísio Renato de Andrade )
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