terça-feira, 26 de abril de 2011

AMAR ... É FÁCIL


Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . .
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
 
(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.
 
(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!
 
(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
 
(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
 
(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
 
(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).
 
(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)
 
(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos). Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
 
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
 
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O VALOR DA BÍBLIA


Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.

    Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:

    - O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
    - Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro.
    - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
    Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. 

    Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
    - Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
    Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela
    ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
    - Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um
    vestido novo.
    - Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
    Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
    - Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
    - Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe  me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro.
http://api.ning.com/files/C*zqP*FKVf0evC*NgaxtLX24*t0DSWL*Ew2-fiPf7gwOVkH0SHp4LzRrZ296mmwvytuJOU46ffvlDe6w06vfJDs-aVRrjQQa/religiosos017.gif    Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
    A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."
 
Pense agora: "O quê pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?"
Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta  aceitar o que Ele nos oferece...

sábado, 23 de abril de 2011

VIVENDO SEGUNDO JESUS CRISTO

Fomos chamados para viver segundo Cristo.
Jesus deseja que eu ame aos meus irmãos, que eu tenha vida tranquila, que eu progrida cada dia mais, que eu cuide do que é meu, que eu trabalhe com as minhas próprias mãos, que eu me porte com dignidade para com os de fora e de que nada eu venha a precisar. (1Tessalonicences 4(9,10,11,12))
Jesus deseja que eu seja inabalável em confiar nEle, que eu não tenha ânimo dobre.(Salmo 125)

Jesus deseja que eu jamais tema o homem ou a fúria do opressor. O homem deve temer somente a Deus, pois este depois de matar pode lançar num inferno. No entanto, o homem mortal não pode fazer mais nada após tirar a vida de um ser humano... (Lucas 12(4,5,6)
Jesus deseja que eu creia sem duvidar, pois isso traz ocasião para Ele manifestar a Sua glória (João 11.40).

Ele deseja que eu não viva preocupada com coisa alguma, que jamais eu esteja ansiosa pelo que haverei de comer ou beber ou vestir; antes, deseja Jesus que eu O tenha como um bom Pastor, Aquele que jamais abandona as Suas ovelhas e as conduz aos pastos verdejantes (Salmo 23).

Jesus deseja que eu tenha paciência, que eu confie que Ele trabalha em meu favor, pois espero nEle. (Isaias 64(4)).

Ele deseja que eu acredite nEle, que Ele nunca me deixará, que eu reconheça que Ele jamais lança fora os que vem à Ele (João 6.37)

Ele deseja que eu descanse nEle, confiante nas Suas Palavras do Evangelho, que são Espírito e são Vida.
Ele deseja que eu pregue somente o que eu vivo, para não ser contado junto com os hipócritas.
Ele deseja que eu me mantenha longe do pecado, que eu discipline meus olhos contra toda a concupscência, coisas que me conduzem a lascívia e me contaminam.
Ele deseja que diariamente eu vigie, que eu não semeie coisas da carne, pois Ele não quer que eu colha corrupção (mas que semeie coisa do Espírito, que me faz herdar vida eterna,Gálatas 6.8))

"Entrai pela porta estreita, que conduz a vida eterna"
Deus Seja Sempre Louvado!



Guia infalível para o destino eterno

TEXTO: JO 18:38
Int. A humanidade desnorteada na sua rota, procura ansiedade, uma bússola fiel e verdadeira. O homem não é um ser bruto e irracional cuja existência termina no túmulo. Não! Daí o motivo da ansiedade universal sobre o “além”.

A VERDADE – O QUE É ?A pergunta de Pilatos foi: “Quid est veritas? A humanidade ainda hoje faz a mesma pergunta. O ser humano procura solução nos credos religiosos e ouve a cada passo a seguinte resposta: “Aqui é a verdade”! Diante de tantas variedades, a verdade torna-se cada vez mais distante.

 – POR QUE É TÃO DIFÍCIL ACHAR A VERDADE. O GUIA INFALÍVEL E FIEL PARA O DESTINO ETERNO?

- Para chegar ao encontro da verdade os caminhos são de dificuldades, nesta trajetória o caminho tende a ser escuro Is 59:9,10; 60:2. O ser humano é enganado facilmente, corre atrás de falsos ensinos, falsas luzes, Ez 22:26; 2Co 11:13-15. Nós cristãos devemos ser investigadores da palavra de Deus, só assim acharemos respostas para nossas perguntas. O caminho que nos leva a verdade é escabroso Mt 7:14.


– COMO PODEMOS ACHAR A VERDADE. O GUIA INFALÍVEL QUE NOS MOSTRE O CAMINHO SEGURO?
- Veja só, como achamos um caminho numa noite escura? Luz, lanterna. Assim deve ser a pesquisa religiosa, a palavra de Deus é uma lanterna 2 Pe 1:19; Sl 119:105. Deus nos dá um conselho, não devemos confiar nos homens Sl 146:3; Jr 17:5. Todos nós devemos examinar as escrituras Jo 5:39; Rm 10:17. Hoje em dia muitos vão atrás do que diz o homem, não importa qual é a distancia. Quantas vezes desprezamos as escrituras? A palavra de Deus não envelhece, ela é mais nova do que pensamos, pois ela foi inspirada por um Deus tremendo.

– O QUE FAZ A VERDADE PARA AQUELES QUE A ACHAM?

a) Ao encontrar a verdade da palavra de Deus, o ser humano é liberto dos vícios e das confusões Jo 8:30-32. A palavra de Deus transforma radicalmente a vida do ser humano.
b) A palavra tem poder para transformar nações. Ex: Inglaterra, China.
c) A palavra de Deus satisfaz os anelos da alma e do coração do homem Sl 19:7,8.
d) Ela é o guia infalível e fiel, que seguramente nos aponta o destino eterno 2Pe 2:19. Ela é a rocha da nossa salvação Mt 7:24,25; Tg 1:2

POR QUE EXISTE O SOFRIMENTO?

Para muitas pessoas, a origem do mal e a razão de sua existência são causa de grande perplexidade. Veem a obra do mal, com seus terríveis resultados de miséria e desolação, e põem em dúvida como tudo isso possa existir sob o reinado de um Ser que é infinito em sabedoria, poder e amor. Eis um mistério, para o qual não encontram explicação. E, em sua incerteza e dúvida, tornam-se cegos para verdades plenamente reveladas na Palavra de Deus, e essenciais à salvação. Existem os que, em suas pesquisas concernentes à existência do pecado, se esforçam por esquadrinhar aquilo que Deus nunca revelou; por isso não encontram solução para suas dificuldades; e os que mostram tal disposição para a dúvida e astúcia, aproveitam-se disto como desculpa para rejeitar as palavras das Sagradas Escrituras. Outros, entretanto, deixam de ter uma compreensão satisfatória a respeito do grande problema do mal, devido a terem a tradição e a interpretação errônea obscurecida o ensino da Bíblia relativo ao caráter de Deus, à natureza de Seu governo, e aos princípios que regem Seu trato com o pecado.
É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua existência. Todavia, bastante se pode compreender em relação à origem, bem como à disposição final do pecado, para que se faça amplamente manifesta a justiça e benevolência de Deus em todo o Seu trato com o mal. Nada é mais claramente ensinado nas Escrituras do que o fato de não haver sido Deus de maneira alguma responsável pela manifestação do pecado; e de não ter havido qualquer retirada arbitrária da graça divina, nem deficiência no governo divino, para que dessem motivos ao irrompimento da rebelião. O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar-se causa para a sua existência, deixaria de ser pecado. Nossa única definição de pecado é a que é dada na Palavra de Deus; é: “quebrantamento da lei”; é o efeito de um princípio em conflito com a grande lei do amor, que é o fundamento do governo divino.
Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai – um na natureza, no caráter e no propósito – o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. “NEle foram criadas todas as coisas que há nos céus … sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades (Colossenses 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade.
Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor – homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possa prestar-Lhe serviço voluntário.
Houve, porém, um ser que preferiu perverter esta liberdade. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu. Antes de sua queda, Lúcifer foi o primeiro dos querubins cobridores santo e incontaminado. “Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura”.”Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.” Ezequiel 28:12-15.

Lúcifer poderia ter permanecido no favor de Deus, ser amado e honrado por toda a hoste angélica, exercendo suas nobres faculdades, a fim de abençoar outros e glorificar o seu Criador. Mas, diz o profeta: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor.” Ezequiel 28:17. Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria. “Estimas o teu coração como se fora o coração de Deus.” “E tu dizias: … acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei… subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” Ezequiel 28:6; Isaías 14:13 e 14. Ao invés de procurar fazer com que Deus fosse supremo nas afeições e lealdade de Suas criaturas, era o esforço de Lúcifer conquistar para si o seu serviço e homenagem. E, cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao poder cujo uso era prerrogativa de Cristo, unicamente.

O Céu todo se regozijava com refletir a glória do Criador e celebrar o Seu louvor. E, enquanto Deus assim fora honrado, tudo era paz e alegria. Uma nota dissonante, porém, deslustrava agora as harmonias celestiais. O serviço e exaltação em prol do eu, contrário ao plano do Criador, despertavam prenúncios de males nas mentes para as quais a glória de Deus era suprema. Os concílios celestiais instavam com Lúcifer. O Filho de Deus lhe apresentava a grandeza, a bondade e a justiça do Criador, e a natureza sagrada e imutável de Sua lei. Deus mesmo havia estabelecido a ordem do Céu; e, afastando-se dela, Lúcifer desonraria a seu Criador, trazendo sobre si a ruína. Mas a advertência, feita com amor e misericórdia infinitos, unicamente suscitou espírito de resistência. Lúcifer permitiu que prevalecesse a inveja para com Cristo, e mais decidido se tornou.

O orgulho de sua própria glória alimentava o desejo de supremacia. As elevadas honras conferidas a Lúcifer não eram apreciadas como um dom de Deus, e não despertavam gratidão para com o Criador. Ele se gloriava em seu resplendor e exaltação, e aspirava a ser igual a Deus. Era amado e reverenciado pela hoste celestial. Anjos deleitavam-se em executar suas ordens, e, mais que todos eles, estava revestido de sabedoria e glória. Todavia, o Filho de Deus era o reconhecido Soberano do Céu, igual ao Pai em poder e autoridade. Em todos os conselhos de Deus, Cristo tomava parte, enquanto a Lúcifer não era assim permitido entrar em conhecimento dos propósitos divinos. “Por que”, perguntava o poderoso anjo, “deveria Cristo ter a supremacia? Por que é Ele desta maneira mais honrado do que Lúcifer?”

Deixando seu lugar na presença imediata de Deus, saiu a difundir o espírito de descontentamento entre os anjos. Operando em misterioso segredo, e escondendo durante algum tempo o seu intuito real sob o disfarce de reverência a Deus, esforçou-se por suscitar o desgosto em relação às leis que governavam os seres celestiais, insinuando que elas impunham uma restrição desnecessária. Visto serem de natureza santa, insistia em que os anjos obedecessem aos ditames de sua própria vontade. Procurou arregimentar as simpatias em seu favor, propalando que Deus o tratara injustamente ao conferir honra suprema a Cristo. Alegava que, anelando maior poder e honra, não pretendia a exaltação própria, mas procurava conseguir liberdade para todos os habitantes do Céu, a fim de por este meio poderem alcançar condição mais elevada de existência.

Deus, em Sua grande misericórdia, suportou longamente a Satanás. Este não foi imediatamente degradado de sua posição elevada, quando a princípio condescendeu com o espírito de descontentamento, nem mesmo quando começou a apresentar suas falsas pretensões diante dos anjos fiéis. Muito tempo foi ele conservado no Céu. Reiteradas vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse. Esforços que apenas o amor e a sabedoria infinitos poderiam conceber foram feitos a fim de convencê-lo de seu erro. O espírito de dissabor nunca dantes fora conhecido no Céu. O próprio Lúcifer não via a princípio para onde estava a encaminhar-se; não compreendia a verdadeira natureza de seus sentimentos. Mas, sendo-lhe demonstrado que seu descontentamento era sem causa, convenceu-se Lúcifer de que estava em erro, de que as reivindicações divinas eram justas, e de que as deveria reconhecer como tais perante todo o Céu. Houvesse ele feito isto, e poderia haver salvado a si mesmo e a muitos anjos. Por esse tempo não havia ainda renunciado completamente a sua fidelidade para com Deus. Posto que houvesse perdido a posição de querubim cobridor, teria sido reintegrado em seu mister, caso houvesse desejado voltar a Deus, reconhecendo a sabedoria do Criador, e estivesse satisfeito por preencher o lugar a ele designado no grande plano de Deus. Mas o orgulho o impediu de submeter-se. Persistentemente defendeu seu próprio caminho, sustentando que não havia necessidade de arrependimento, e entregou-se por completo ao grande conflito contra seu Criador.

Todas as faculdades de sua mente superior foram então aplicadas à obra do engano, a fim de conseguir a simpatia dos anjos que tinham estado sob suas ordens. Mesmo o fato de que Cristo o advertira e aconselhara, foi pervertido de maneira a servir a seus desígnios traidores. Àqueles, cuja afetuosa confiança mais intimamente os ligava a ele, Satanás simulou haver sido julgado mal, que sua posição não fora respeitada, e que se queria cercear-lhe a liberdade. Da falsa interpretação das palavras de Cristo, passou à prevaricação e à falsidade direta, acusando o Filho de Deus de intentar humilhá-lo perante os habitantes do Céu.
Procurou também criar uma falsa situação entre ele próprio e os anjos fiéis. A todos quantos não pôde subverter e levar completamente para seu lado acusou-os de indiferença aos interesses dos seres celestiais. A mesma obra que ele próprio estava a fazer, atribuiu-a aos que permaneciam fiéis a Deus. E com o fim de sustentar sua acusação de injustiça por parte de Deus para com ele, recorreu à falsa interpretação das palavras e atos do Criador. Era sua tática tornar perplexos os anjos pelos capciosos argumentos relativos aos propósitos divinos. Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e mediante artificiosa perversão lançava dúvida às mais compreensíveis declarações de Jeová. Seu elevado cargo, em tão íntimo contato com a administração divina, emprestava maior força às suas alegações, e muitos eram induzidos a unir-se-lhe em rebelião contra a autoridade do Céu.

Deus, em Sua sabedoria, permitiu que Satanás levasse avante sua obra, até que o espírito de dissabor amadurecesse em ativa revolta. Era necessário que seus planos se desenvolvessem completamente, para que sua verdadeira natureza e tendência pudessem ser vistas por todos. Como querubim ungido, Lúcifer fora altamente exaltado; grandemente amado pelos seres celestiais, era forte sua influência sobre eles. O governo de Deus incluía não somente os habitantes do Céu, mas de todos os mundos que Ele havia criado; e Satanás pensou que se ele pôde levar consigo os anjos do Céu à rebelião, poderia também levar os outros mundos. Ardilosamente apresentara o lado da questão que lhe dizia respeito, empregando sofismas e fraude a fim de atingir seus objetivos. Seu poder para enganar era muito grande; e, disfarçando-se sob o manto da falsidade, obtivera vantagem. Mesmo os anjos fiéis não lhe podiam discernir perfeitamente o caráter, ou ver para onde levava a sua obra.

Satanás fora altamente honrado, sendo todos os seus atos de tal maneira revestidos de mistério, que difícil era desvendar aos anjos a verdadeira natureza de sua obra. Antes que se desenvolvesse completamente, o pecado não pareceria o mal que em realidade era. Até ali não ocorrera ele no Universo de Deus, e os seres santos não tinham qualquer concepção de sua natureza e malignidade. Não podiam discernir as terríveis consequências que resultariam de se pôr de parte a lei divina. Satanás a princípio ocultara sua obra sob uma profissão capciosa de lealdade a Deus. Alegava estar procurando promover a honra de Deus, a estabilidade de Seu governo, e o bem de todos os habitantes do Céu. Ao mesmo tempo em que incutia o descontentamento no espírito dos anjos a ele subordinados, dava astutamente a impressão de que estava procurando remover o dissabor. Quando insistia em que se fizessem mudanças na ordem e nas leis do governo de Deus, era sob o pretexto de serem elas necessárias a fim de preservar a harmonia no Céu.

Em Seu trato com o pecado, apenas podia Deus empregar a justiça e a verdade. Satanás podia fazer uso daquilo que Deus não usaria: lisonja e engano. Procurara falsificar a Palavra de Deus, e representara falsamente Seu plano de governo perante os anjos, alegando que Deus não era justo ao estabelecer leis e regras aos habitantes do Céu; que, exigindo de Suas criaturas submissão e obediência, estariam meramente procurando a exaltação própria. Portanto deveria ser demonstrado perante os habitantes do Céu, bem como de todos os mundos, que o governo de Deus é justo, e perfeita a Sua lei. Satanás fizera parecer que estava procurando promover o bem do Universo. O verdadeiro caráter do usurpador e seu objetivo real deveriam ser por todos compreendidos.
A discórdia que o seu próprio procedimento determinara no Céu imputou a Satanás à lei e ao governo de Deus. Todo o mal, declarou ele ser resultante da administração divina. Alegou ser seu próprio objetivo melhorar os estatutos de Jeová. Portanto, necessário era que demonstrasse a natureza de suas pretensões, provando o efeito de suas propostas mudanças na lei divina. A sua própria obra deveria condená-lo. Satanás pretendeu desde o princípio que não estava em rebelião. Todo o Universo deveria ver o enganador desmascarado.

Mesmo quando foi decidido que ele não mais poderia permanecer no Céu, a Sabedoria infinita não destruiu a Satanás. Visto que apenas o serviço por amor pode ser aceito por Deus, a submissão de Suas criaturas deve repousar em uma convicção sobre a Sua justiça e benevolência. Os habitantes do Céu e de outros mundos, não estando preparados para compreender a natureza ou consequências do pecado, não poderiam ter visto então a justiça e misericórdia de Deus com a destruição de Satanás. Houvesse ele sido imediatamente excluído da existência, e teriam servido a Deus antes por temor do que por amor. A influência do enganador não teria sido destruída por completo, tampouco o espírito de rebelião se teria desarraigado totalmente. Devia-se permitir que o mal chegasse a sazonar. Para o bem do Universo inteiro, através dos séculos sem fim, devia Satanás desenvolver mais completamente seus princípios, para que suas acusações contra o governo divino pudessem ser vistas sob sua verdadeira luz por todos os seres criados, e para sempre pudessem ser postas acima de qualquer dúvida a justiça e misericórdia de Deus e a imutabilidade de Sua lei.
A rebelião de Satanás deveria ser uma lição para todo o Universo por todos os séculos vindouros, um testemunho perpétuo da natureza e terríveis resultados do pecado. A conseqüência do governo de Satanás – seus efeitos tanto sobre os homens como sobre os anjos – mostraria qual o fruto de rejeitar a autoridade divina. Testificaria que, da existência do governo de Deus e de Sua lei, dependem o bem-estar de todas as criaturas que Ele fez. Destarte, a história desta terrível experiência de rebelião deveria ser perpétua salvaguarda a todos os santos seres, impedindo-os de serem enganados quanto à natureza da transgressão, livrando-os de cometer pecado e sofrer o seu castigo.

Até ao final da controvérsia no Céu, o grande usurpador continuou a justificar-se. Quando foi anunciado que, juntamente com todos os que com ele simpatizavam, deveria ser expulso das habitações de bem-aventurança, o chefe rebelde confessou então ousadamente seu desdém pela lei do Criador. Reiterou sua pretensão de que os anjos não necessitam ser dirigidos, mas que deveriam ser deixados a seguir sua própria vontade, que sempre os conduziria corretamente. Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade, declarando ser de seu intento conseguir a abolição da lei; que, livres desta restrição, as hostes do Céu poderiam entrar em condições de existência mais elevada, mais gloriosa.

Satanás e sua hoste lançaram a culpa de sua rebelião inteiramente sobre Cristo, declarando que se eles não houvessem sido acusados, não se teriam rebelado. Assim, obstinados e arrogantes em sua deslealdade, procurando em vão subverter o governo de Deus, ao mesmo tempo em que, blasfemando, pretendiam ser vítimas inocentes do poder opressivo, o arqui-rebelde e seus seguidores foram afinal banidos do Céu.

O mesmo espírito que produziu a rebelião no Céu, ainda inspira a rebelião na Terra. Satanás tem continuado, com os homens, o mesmo estratagema que adotou em relação aos anjos. Seu espírito ora reina nos filhos da desobediência. Semelhantes a ele procuram romper com as restrições da lei de Deus, prometendo liberdade aos homens por meio da transgressão dos preceitos da mesma. A reprovação do pecado suscita ainda o espírito de ódio e resistência. Quando a consciência é advertida pelas mensagens divinas, Satanás leva os homens a justificar-se e a procurar a simpatia de outros em seu caminho de pecado. Em vez de corrigirem seus erros, indignam-se contra aquele que reprova, como se fora ele a causa única da dificuldade. Desde os dias do justo Abel até ao nosso tempo, este é o espírito que tem sido manifestado para com os que ousam condenar o pecado.
Pela mesma representação falsa do caráter divino, por ele dada no Céu, fazendo com que Deus fosse considerado severo e tirano, Satanás induziu o homem a pecar. E, logrando ser bem-sucedido nisto, declarou que as injustas restrições de Deus haviam motivado a queda do homem, assim como determinaram a sua própria rebelião.

Mas o próprio Eterno proclama o Seu caráter: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente.” Êxodo 34:6 e 7.

Banindo Satanás do Céu, declarou Deus a Sua justiça e manteve a honra de Seu trono. Quando, porém, o homem pecou, cedendo aos enganos desse espírito apóstata, Deus ofereceu uma prova de Seu amor, entregando o unigênito Filho para morrer pela raça decaída. Na expiação revela-se o caráter de Deus. O poderoso argumento da cruz demonstra ao Universo todo que o caminho do pecado, escolhido por Lúcifer, de maneira alguma era atribuível ao governo de Deus.

Na luta entre Cristo e Satanás, durante o ministério terrestre do Salvador, foi desmascarado o caráter do grande enganador. Nada poderia tão eficazmente ter desarraigado de Satanás as afeições dos anjos celestiais e de todo o Universo fiel, como o fez a sua guerra cruel ao Redentor do mundo. A ousada blasfêmia de sua pretensão de que Cristo lhe rendesse homenagem, seu pretensioso atrevimento ao levá-Lo ao cume da montanha e ao pináculo do templo, o mau intuito que se denuncia ao insistir com Ele para que Se lançasse da vertiginosa altura, a malignidade vigilante que O assaltava de um lugar a outro, inspirando o coração de sacerdotes e povo a rejeitarem Seu amor, e o brado final: “Crucifica-O, crucifica-O” – tudo isto despertou o assombro e a indignação do Universo.

Foi Satanás que promoveu a rejeição de Cristo por parte do mundo. O príncipe do mal exerceu todo o seu poder e engano a fim de destruir Jesus; pois viu que a misericórdia e o amor do Salvador, Sua compaixão e terna brandura estavam representando ao mundo o caráter de Deus. Satanás contestava tudo a que o Filho do homem visava, empregando os homens como seus agentes a fim de encher de sofrimento e tristeza a vida do Salvador. O sofisma e falsidade pelos quais procurara estorvar a obra de Jesus, o ódio manifesto por meio dos filhos da desobediência, suas cruéis acusações contra Aquele cuja vida era de bondade sem precedentes, tudo proveio de um sentimento de vingança profundamente arraigado. Os fogos da inveja e maldade, ódio e vingança, que se achavam contidos, irromperam no Calvário contra o Filho de Deus, ao mesmo tempo em que o Céu todo contemplava a cena em silencioso horror.

Ao ser consumado o grande sacrifício, Cristo ascendeu aos Céus, recusando a adoração dos anjos antes que apresentasse o pedido: “Aqueles que Me deste quero que onde Eu estiver, também eles estejam.” João 17:24. Então, com amor e poder inexprimíveis, veio a resposta, do trono do Pai: “E todos os anjos de Deus O adorem.” Hebreus 1:6. Mancha alguma repousava sobre Jesus. Terminara a Sua humilhação, completara-se o Seu sacrifício, fora-Lhe dado um nome que é acima de todo nome.

Apresentava-se agora sem escusa a culpa de Satanás. Ele revelara seu verdadeiro caráter como mentiroso e assassino. Viu-se que o mesmíssimo espírito com que governara os filhos dos homens, que estiveram sob seu poder, teria ele manifestado se lhe tivesse sido permitido dominar os habitantes do Céu. Pretendera que a transgressão da lei de Deus traria liberdade e exaltação; viu-se, porém, que resultava em degradação e cativeiro.

As mentirosas acusações de Satanás contra o caráter e governo divinos apareceram sob sua verdadeira luz. Acusou a Deus de procurar simplesmente a exaltação de Si mesmo, exigindo submissão e obediência de Suas criaturas, e declarou que, enquanto o Criador reclamava abnegação de todos os outros, Ele próprio não a praticava e não fazia sacrifício algum. Viu-se agora que para a salvação de uma raça caída e pecadora, o Governador do Universo fizera o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar; pois “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo”. 2 Coríntios 5:19. Viu-se também que, enquanto Lúcifer abrira a porta para o pecado, pelo seu desejo de honras e supremacia, Cristo, a fim de destruir o pecado, Se humilhara e Se fizera obediente até à morte.

Deus manifestara Sua repulsa aos princípios da rebelião. O Céu todo viu a Sua justiça revelada, tanto na condenação de Satanás como na redenção do homem. Lúcifer declarara que se a lei de Deus fosse imutável, e seu castigo não pudesse ser abrandado, todos os transgressores deveriam ser para sempre privados do favor do Criador. Alegara que a raça pecadora se colocara para além da redenção e, portanto, era sua legítima presa. A morte de Cristo, porém, era um argumento em prol do homem, argumento que se não poderia refutar. A pena da lei recaiu sobre Aquele que era igual a Deus, ficando livre o homem para aceitar a justiça de Cristo, e, por uma vida de arrependimento e humilhação, triunfar, como o Filho de Deus, sobre o poder de Satanás. Assim, Deus é justo, e justificador de todos os que creem em Jesus.

Mas não foi meramente para efetuar a redenção do homem que Cristo veio à Terra e aqui sofreu e morreu. Veio para “engrandecer a lei” e “torná-la gloriosa”. Não somente para que os habitantes deste mundo pudessem considerar a lei como esta deveria ser considerada, mas para demonstrar a todos os mundos do Universo que a lei de Deus é imutável. Pudessem seus requisitos ser postos de lado, e o Filho de Deus não necessitaria então haver dado Sua vida para expiar a transgressão da mesma. A morte de Cristo prova ser ela imutável. E o sacrifício a que o amor infinito induziu o Pai e o Filho, a fim de que os pecadores pudessem ser salvos, demonstra ao Universo todo (e nada menos que este plano de expiação teria bastado para fazer) que a justiça e a misericórdia são o fundamento da lei e do governo de Deus.

Na execução final do juízo ver-se-á que nenhuma causa existe para o pecado. Quando o Juiz de toda a Terra perguntar a Satanás: “Por que te rebelaste contra Mim, e Me roubaste os súditos de Meu reino?”, o originador do mal não poderá apresentar resposta alguma. Toda boca se fechará e todas as hostes rebeldes estarão mudas.

A cruz do Calvário, ao mesmo tempo em que declara ser imutável a lei, proclama ao Universo que o salário do pecado é a morte. No brado agonizante do Salvador – “Está consumado” – soou a sentença de morte de Satanás. Decidiu-se então o grande conflito que durante tanto tempo estivera em andamento e confirmou-se a extirpação do mal. O Filho de Deus transpôs os umbrais do túmulo, a fim de que “pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. Hebreus 2:14. O desejo de exaltação própria por parte de Lúcifer, levara-o a dizer: “Acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono… serei semelhante ao Altíssimo.” Declara Deus: “E te tornei em cinza sobre a terra… e nunca mais serás para sempre.” Isaías 14:13 e 14; Ezequiel 28:18 e 19. Quando vier aquele dia “ardendo como forno… todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como palha; e o dia que está para vir, os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.” Malaquias 4:1.

O Universo todo terá sido testemunha da natureza e resultados do pecado. E seu completo extermínio, que no princípio teria acarretado o temor dos anjos, desonrando a Deus, reivindicará agora o Seu amor e estabelecerá a Sua honra perante a totalidade dos seres que se deleitam em fazer a Sua vontade, e em cujo coração está a lei divina. Jamais o mal se manifestará de novo. Diz a Palavra de Deus: “Não se levantará por duas vezes a angústia.” Naum 1:9. A lei de Deus, que Satanás acusara de jugo de servidão, será honrada como a lei da liberdade. Uma criação experimentada e provada nunca mais se desviará da fidelidade para com Aquele cujo caráter foi perante eles amplamente manifesto como expressão de amor insondável e infinita sabedoria.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SUPORTAI-VOS UNS AOS OUTROS EM AMOR

"Sabemos que vivemos em sociedade e que o homem não vive só , ele é um ser social.Sabemos também o quanto é dificil convíver com as pessoas.


Existem pessoas de todos os tipos ao nosso redor:
- a complexada , tem necessidade de diminuir quem está em sua volta para ser valorizada; o que é dos outros nunca tem valor;
-a perfeita, somente ela está certa;
- a orgulhosa; a super estrela, ela é a boa ,o resto não vale nada;
- a que se julga o centro do universo;
-a de boa lábia, mesmo que esteja errada, convence a todos que está certa;
-a que não reconhece seus erros, sempre se justifica;
- a que entende tudo ao contrário, você tem que dar mil explicações;
- a rejeitada, ela é sempre a vítima ;
-a falsa intelectual, demonstra que conhece todos os assuntos, mas no fundo é leiga,não sabe nada;
-a superior, todos tem que servi-la ;
-a que dá a última palavra, não aceita estar errada em hipótese alguma;
-a mentirosa, mente e não fica vermelha, ou seja acredita na mentira;
-a medrosa, concorda com tudo , não dá a sua opinião para não se expor;
-a esperta, sempre tira proveito dos outros;
-a egoísta, so pensa nela;
-a covarde, nunca assume nada;
-a falsa, que te elogia mas no íntimo te odeia;
-a traidora, que se faz de amiga para expor a intimidade do outro;
-a interesseira, somente busca seus interesses;
-a fofoqueira, adora destilar seu veneno, promovendo a contenda;
-a fingida, se faz de coitada para tirar proveito;
-a trapaceira, finge estar do seu lado , para te apunhalar depois;
- a invejosa, quer sempre ocupar a posição do outro;
-a que gosta de se aparecer, só ajuda para estar em evidência;
-a esperta; fala bonito, impressiona ,mas não põe a mão na massa;
-a crítica,vê defeito em tudo, somente o que ela faz é bom.
-a desconfiada,arregala os olhos e desconfia de todos;
-a autoritária ditadora, tudo tem que ser feito do jeito dela, não sabe ouvir outras pessoas;
-a exibicionista, tem que estar em evidência, senão adoece ;
-a venenosa, deturpa tudo para que haja discórdia;
-a grosseira, não sabe conversar, sempre ofende e agride com suas palavras;
-a escandalosa, adora dar show para chamar atenção, adora um barraco;


Como podemos perceber é difícil conviver ; todos nós temos defeitos , mas a sábia Bíblia diz :
Suportai-vos uns aos outros. Suportar significa aguentar, aturar , tolerar.
Deus, conhecendo a estrutura e o coração do homem, nos deu este conselho para que nós consigamos conviver em sociedade.
Temos que constantemente procurar nos avaliar e consequentemente melhorar nosso comportamento para que possamos conviver como cidadãos civilizados.
Somos seres sociais , temos que saber conviver ,respeitar as diferenças e aceitar todos os tipos de pessoas.
É difícil, mas não é impossível. Temos que ter paciência, sabermos ouvir, perdoar, entender o próximo, não levar por mal o que as pessoas falam, não dar crédito a fofocas, procurar sempre saber a verdade, pois, muitas vezes nos passam informações deturpadas, somente para ver o circo pegar fogo.
Temos que verificar em qual perfil acima nos enquadramos e procurarmos mudar nosso comportamento. Toda aprendizagem requer mudança.O importante é nos esforçarmos para convivermos da melhor forma possível.
Enfim, somos todos de uma mesma família, somos irmãos, filhos do Rei Jesus e temos que ter bons relacionamentos.
( por : "Suely Moyses Cufone" )



Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.(Tiago 5 : 9)
O apóstolo Tiago, é direto no ponto, na sua carta, ele não segura o “verbo” e vem com a verdade “nua e crua” para todos, alertando as pessoas quanto ao uso das “palavras” e quanto ao nosso julgamento
Mas, Jesus nos chamou para sermos diferentes, devemos mostrar a Verdade as pessoas de uma forma mansa e humilde, para que todos venham ao conhecimento de Cristo.

Podemos observar em toda a caminhada do mestre, que o Senhor mesmo estando certo, não revidou e não julgou as pessoas que lançavam “pedras” sobre Ele. Nós também andávamos errantes, cegos quanto ao entendimento da Palavra e sujeitos a todos os tipos de pecados e longe de Deus, mas pela sua Grande Misericórdia, fomos alcançados e agora remidos pelo sangue do Cordeiro, devemos sim é proclamar o Amor de Deus a todas as pessoas e não nos queixando uns contra os outros, antes sendo uma mão amiga conduzindo as pessoas cansadas de suas jornadas a Cristo.

Veja também as recomendações do apóstolo Paulo:
Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. (Romanos 14:10 a 13)

O AMOR é o vínculo da perfeição, conforme a Palavra de Deus.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.(Colossenses 3:12 A 17)

Quem anda com Cristo, revestido de Amor, não vê a diferença no seu semelhante, suas mãos estão sempre prontas para ajudar.
Deus te abençoe